Descubra as Serras Guerreiras de Tapuruquara: Uma Jornada Única na Amazônia

As Serras Guerreiras de Tapuruquara proporcionam uma jornada fascinante e única, levando os viajantes a explorar a deslumbrante região do Médio Rio Negro, onde as imponentes Serras, segundo as narrativas dos indígenas, são Guerreiros transformados em forma de montanhas durante os preparativos para um combate.

Tapuruquara é o antigo nome da cidade de Santa Isabel do Rio Negro, que fica próxima das comunidades indígenas em que esse roteiro acontece. No entanto, outra cidade que tem sido utilizada como base é São Gabriel da Cachoeira, o município mais indígena do Brasil, situado estrategicamente no coração da Amazônia, guardando muitas histórias e tradições dos povos originários.

Em São Gabriel da Cachoeira, os visitantes mergulham em um ambiente onde a cultura indígena se entrelaça com a natureza exuberante da região. A cidade é um verdadeiro ponto de partida para explorar não apenas as Serras Guerreiras de Tapuruquara, mas também uma série de outros destinos turísticos incríveis ao longo do Rio Negro e em suas proximidades.

Além disso, São Gabriel da Cachoeira oferece uma rica imersão na vida cotidiana das comunidades indígenas. Com mais de 20 etnias diferentes, mercados locais e artesanato tradicional. São Gabriel é um local cheio de oportunidades para interagir com os habitantes locais e aprender sobre suas tradições ancestrais.

As expedições às Serras Guerreiras de Tapuruquara são uma iniciativa da Associação das Comunidades Indígenas e Ribeirinhas do Rio Negro (ACIR), em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), com o Instituto Socioambiental (ISA) e com a Garupa. Desde 2016, essas entidades atuam na construção deste roteiro, juntamente com as comunidades indígenas. Em 2023, a Poranduba se juntou aos demais parceiros e vem atuando para viabilizar a operação turística, fortalecer o turismo sustentável da região e proporcionar uma experiência verdadeira na Amazônia aos visitantes.

É uma proposta de ecoturismo, com trilhas, banho de rio e canoagem, e também de turismo cultural, com oficinas e tradições indígenas; tudo é realizado seguindo os princípios do turismo de base comunitário, que envolve em torno de 100 famílias, gerando renda, fortalecendo a cultura local e colaborando com a proteção do território indígena.